Inveja

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A inveja rivaliza ao ver no outro o que não tem.
O que não encontra em si, vê no outro com
desdém. Inveja-se por poder pressentir não
poder ir além.
Torna-se quem inveja cativo de seu próprio
prejuízo, de seus desmedidos, do não
considerar ninguém...
Na inveja, pode-se descer ao nível mais
degradante. Busca-se destruir no outro,
aquilo do que se sente faltante. Esconde
o que deseja e faz. Nada lhe satisfaz. É do outro
sempre, aquilo que pretende.
Na inveja, maquina-se a forma de destruir.
Aquele que inveja não permite ver no outro o
objeto que deseja para si.
A inveja jamais arrefece. De atrapalhar nunca
se esquece. Nela a alma se empobrece.
Açoite e provoca dor. Expressão que é do desamor.
A inveja é mal disfarçada, apesar de descarada
Reeveste-se de mil ardis, apesar de andar nua.
Teme a verdade crua. Cria a própria solidão.
Traiçoeira como ladrão. faz e esconde o
crime. Promove o que não redime.
Usa da fala em abissal sentido. Duplicidade,
sujeita a desmentidos. Semelhante a erva
daninha, possui gestos que muito avilta,
amesquinha. A inveja degenera, prima-irmã
do que alicia. Ama a fantasia.
Movimenta-se na noite.
Odeia o dia.





























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