Viver sem

 
O derradeiro “tudo passa”, às vezes, pode demorar mais que um instante. E eu já sinto falta. Muita. É que no fundo, a gente também não sabe o que fazer com uma presença tão esgotada. Mas o amor sabe, e deixa de ser – o que quer que seja - um mundaréu de vezes, por ele próprio. Eu deixo. E ensaio um novo sorriso. Quase nasço diferente. Porque tem dias que a distância recobre a lágrima e o silêncio. E a gente aprende, em um vasto momento, que viver sem é, no mínimo, muito corajoso.
Priscila Rôdecama vazia

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